Apple Ring: o anel inteligente que pode reinventar os wearables e impulsionar a realidade aumentada

Vinicius Rodrigues
1 de jul.
2 min de leitura

Com a queda nas vendas de wearables como o Apple Watch, a Apple pode estar prestes a apostar em um novo segmento: os anéis inteligentes. Segundo o respeitado analista Mark Gurman, a empresa está considerando o desenvolvimento do Apple Ring, um dispositivo leve, discreto e inovador, que pode abrir um novo capítulo no ecossistema da marca.

📉 O mercado de wearables está esfriando

Nos últimos trimestres, a Apple tem enfrentado queda de receita na categoria de dispositivos vestíveis, e o mercado de smartwatches parece ter chegado ao seu ponto de saturação. Em meio a esse cenário, a empresa busca novas soluções para manter a liderança em tecnologia pessoal.

Por que um anel inteligente?

De acordo com Gurman, muitas pessoas acham os smartwatches grandes, incômodos ou excessivamente informativos, especialmente durante o sono. Um anel, por outro lado, seria:

Compacto e confortável
Ideal para monitoramento de saúde (como batimentos, sono e atividades)
Discreto e estiloso, combinando com qualquer visual
Livre de distrações por notificações

Além disso, o formato do anel permite ser usado 24 horas por dia sem incômodo — algo que muitos usuários desejam.

Apple Ring + Vision Pro = o futuro da XR?

O maior diferencial do Apple Ring pode estar na sua integração com o Vision Pro e futuros óculos de realidade aumentada. A ideia é que o anel funcione como um controle de gestos — rastreando os movimentos da mão com alta precisão, mesmo fora do campo de visão das câmeras do headset.

Isso resolveria uma limitação atual do Vision Pro, que depende de sensores visuais e não tem controles físicos nativos — obrigando a Apple a buscar parcerias, como com o PSVR2 da Sony.

Com o Apple Ring, a empresa teria um controle próprio, elegante e 100% integrado ao seu ecossistema.

Um novo fôlego para a Apple no setor de vestíveis?

Se lançado, o Apple Ring pode reacender o interesse dos consumidores por wearables, oferecendo uma nova experiência de bem-estar, conectividade e interação com realidade aumentada — tudo com o design minimalista que é a marca registrada da Apple.