União Europeia força a Apple a aceitar smartwatches de outras marcas no iPhone
- Vinicius Rodrigues

- 8 de nov.
- 2 min de leitura

A União Europeia voltou a pressionar a Apple — e, desta vez, a notícia é boa para os consumidores. A nova exigência imposta pela Lei dos Mercados Digitais (DMA) obrigará a empresa a permitir a compatibilidade de smartwatches de outras marcas com o iPhone, acabando com a exclusividade funcional do Apple Watch.
Atualmente, usuários que possuem iPhones enfrentam limitações severas ao tentar conectar relógios inteligentes de terceiros, como restrições no recebimento de notificações, chamadas e integração com aplicativos de saúde. Essa limitação força muitos consumidores a adquirir um Apple Watch, mesmo que o preço seja elevado ou o design e autonomia não agradem.
Com a nova regulamentação, a Apple deverá abrir acesso a APIs e sistemas de comunicação, permitindo que relógios genéricos ou de outras fabricantes possam se conectar ao iPhone com todos os recursos ativos.
Recentes descobertas no código do iOS 26.1 reforçam essa possibilidade. Desenvolvedores encontraram referências a um novo sistema chamado “Encaminhamento de Notificações”, que permitiria escolher quais aplicativos podem enviar alertas para um acessório conectado. O código também cita que as notificações seriam exclusivas para um acessório de cada vez, sinalizando que o iPhone poderá se conectar a outros smartwatches além do Apple Watch.
Outro achado interessante é uma extensão chamada AccessoryExtension, voltada ao emparelhamento de acessórios externos — o que pode incluir relógios de marcas como Samsung, Xiaomi, Amazfit ou Garmin.
Essa mudança vem não apenas da pressão europeia, mas também do processo antitruste movido pelo Departamento de Justiça dos Estados Unidos, que acusa a Apple de restringir o uso de produtos de terceiros para manter seus clientes presos ao ecossistema.
Caso o “Encaminhamento de Notificações” seja confirmado, o recurso poderá estrear primeiro na Europa, mas há grandes chances de ser expandido globalmente — afinal, seria difícil justificar que um iPhone vendido na França tenha mais liberdade que um vendido no Brasil.
Essa decisão marca um passo importante em direção a um ecossistema mais aberto, justo e personalizável, permitindo que cada usuário escolha o smartwatch que quiser sem perder funcionalidades.
💡 Dica iFixGo:
Se o seu smartwatch não estiver funcionando corretamente com o iPhone, mantenha o sistema atualizado e verifique as novas permissões de conexão no iOS 26.1.
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